Diretorias do Sintest e da Adufs reúnem-se com servidores que utilizam o transporte Salvador-Feira de Santana

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Empenhadas em resolver, de forma célere, o impasse envolvendo o transporte utilizado no traslado entre Salvador e Feira de Santana, as diretorias do Sintest e da Adufs reuniram-se com servidores e servidoras da universidade, na quinta-feira (5), na sala da Associação. O encontro aconteceu um dia após mais um desgastante episódio envolvendo servidores que utilizam o serviço e que, novamente, enfrentaram o problema da falta de vaga para todos.

Aqueles que se pronunciaram na reunião ocorrida quinta-feira (5) reclamaram do desgaste físico e emocional causado pela espera sem a certeza do embarque e pontuaram que nos próximos dias deve crescer a procura pelo transporte, haja vista o retorno, às atividades presenciais, dos servidores com comorbidades, gestantes e dos aprovados no concurso público. Alguns também denunciaram o aumento no número de poltronas no ônibus, diminuindo o espaço entre os assentos.

A ampliação da capacidade de passageiros, que conforme alguns docentes saiu de 42 para 50, causa desconforto e precariza as condições de trabalho da categoria. Uma outra observação feita pelos presentes foi a necessidade de reduzir o número de passageiros, de forma a redistribuir a quantidade de servidores atualmente circulando em cada veículo, por conta dos riscos ainda impostos pela Covid-19.

Os presentes ao encontro encaminharam que a Administração Central da Uefs cumpra a decisão judicial, resultado de Mandados de Segurança impetrados pela diretoria da Adufs e por mais de 39 docentes que requereram nova ação judicial, e garanta o transporte entre Salvador e Feira de Santana para todos. Ainda foi decidida a identificação daqueles que utilizam o serviço através de crachá ou contracheque.

A apresentação de documento comprobatório para acesso ao transporte utilizado no traslado entre Salvador e Feira de Santana foi proposta diante do uso do serviço por novos servidores, o que dificulta a identificação por parte dos motoristas e até mesmo dos próprios colegas, e do crescimento dos índices de violência no Estado. Relatos de coação e tentativas de assalto reforçaram o encaminhamento. Um dos momentos de insegurança vivido pelos docentes foi constatado pela Adufs que, em 2018, acompanhou atentamente o caso.

Nesta quinta-feira (5), também conforme indicado na reunião desta manhã, a diretoria da Adufs enviou um ofício à Reitoria da universidade, informando os seguintes encaminhamentos: que a Reitoria agende uma reunião com a Adufs e o Sintest para discutir o contrato do transporte; cumpra, de forma permanente, a oferta do deslocamento; e que comunique a necessidade de identificação daqueles que utilizam o serviço.

 

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