Diante da greve das escolas municipais Sintest-BA solicita a Administração flexibilidade para os pais servidores

Considerando que algumas mães da categoria tem levado crianças para os setores, por não terem com quem deixar as crianças estudantes da rede municipal, principalmente as do CEB UEFS, que também aderiu ao movimento da categoria, a diretoria do Sintest-BA solicitou (Confira aqui o ofício ) a flexibilidade das atividades administrativas, deste grupo específico, para realização de forma remota.

“Venho por meio desse e-mail falar do meu cansaço e preocupação com a situação do CEB -Uefs, onde as crianças ficaram de férias até meados de março e logo após foi emendada uma paralisação de professores. A luta dos professores é legítima? Sim, é muito! Mas e nós pais servidores? Sem escola há quase 3 meses, em meio a uma pandemia que a mídia tenta mostrar que acabou! Eu sinto a diferença ao sair do prédio da Creche para o prédio do CEB, pois mesmo a escola estando dentro da universidade e carregando o nome da mesma, eu não sinto o mesmo acolhimento com nós pais, que eu sentia quando minha filha era da Creche. Não quero continuar levando uma criança para passar um dia inteiro sentada no setor. A Brinquedoteca não está funcionando, tem sido um dilema trabalhar e o chefe dizer que não pode virar regra pra mim trabalhar remoto e os outros colegas estar lá presencial. Eu não estou querendo ficar em casa sem fazer minhas atividades, estou precisando trabalhar de casa apenas por estar sem ter como deixar minha filha na escola ou brinquedoteca. Porque na pandemia eu desenvolvi meu trabalho com compromisso, gastando minha energia, celular, tudo que era encaminhado pela universidade e agora que eu preciso de flexibilidade é essa humilhação?” Desabafou uma mãe ao sindicato.

Ciente que a maioria da categoria é feminina, e que muitas mães não contam com apoio familiar, nem contam com estrutura financeira para arcar com cuidadoras, a diretoria aguarda um posicionamento sensível da Administração acerca da situação.

 

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