Na manhã desta sexta-feira (20), a diretoria do Sintest-BA participou de uma reunião com a Administração Superior da Uefs para dialogar sobre o trabalho administrativo durante a ocupação estudantil na instituição.
Dia 09 e 19 de outubro a diretoria do sindicato enviou um ofício à reitoria e orientações para a categoria.
O posicionamento dos dirigentes foi de não discutir legitimidade de movimento, avaliar prejuízos ou questionar ações de outro segmento, e sim cumprir seu papel de defesa da categoria e orientar os servidores técnicos a não ir ao campus, observando atentamente as possíveis exigências de atividades remotas fora do horário e/ou suas condições de desempenhá-las. Os resultados dessa negativa ao desempenho do trabalho não serão objetos de negociação com o sindicato, pois nenhuma justificativa superará resultados de confrontos e gatilhos de problemas emocionais.
“Na história da instituição temos vários momentos traumáticos vivenciados entre técnicos e estudantes em ocupações. Porém os estudantes passam, se formam, alguns se tornaram inclusive servidores na instituição, mas as memórias de quem vivenciou e ficou desempenhando suas atividades no campus permanecem. Tem servidores que passaram por duas ou três ocupações e carregam muitas mágoas, e tudo isso contribuiu para o seu adoecimento mental. Ser escoltada; apresentar crachás à pessoas que nem eram estudantes, mas apoiadores da greve; piadinhas; vigilância no setor das atividades que estavam desenvolvendo… Foram situações que outras gestões deixaram os servidores vivenciar e dessa vez, essa diretoria não irá permitir”, disse Daiana Alcântara, diretora geral do Sintest-BA.
A posição da Administração Central foi de atender o pleito do sindicato.
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