Outdoor instalados na Uefs.

Categoria se manifesta contra retorno 100% administrativo presencial

 

Outdoor instalados na Uefs.
Outdoor instalado na Uefs.

Os servidores técnicos administrativos da Uefs deliberaram na última assembleia (15/02) fazer uma divulgação em outdoor para denunciar o tratamento sem isonomia da administração com seus servidores.

As aulas presenciais da Uefs que tinham calendário acadêmico previsto para retorno em 21 de fevereiro foram prorrogadas para 7 de março, enquanto os trabalhos administrativos foram retomados com 100% de presencialidade desde o último dia 3 de janeiro. Soma-se ao incômodo da categoria, o número crescente de servidores que estão sendo diagnosticados com Covid nos setores da instituição.

Foram falas ditas na assembleia:

“Vários colegas estão dividindo setores, ônibus e sendo diagnosticados com Covid e não sabemos se os setores e transportes estão recebendo sanitização adequada”;
“O número de casos na cidade está crescendo, temos novas variantes e não entendemos o porquê a instituição não retroage para uma fase que permitisse diminuir o fluxo de pessoas nos setores”;
“Esperávamos da administração mais sensibilidade. Se os professores estão em casa e sem dar aulas nem remotamente, porque a reitoria nos exigiu trabalho 100% presencial? Só os professores precisam, num aumento de pandemia, ser resguardados?”;
“Sem oferecer infraestrutura adequada, muitos colegas pegando e transmitindo Covid, temos que vir presencialmente receber comprovante de matrículas dos estudantes”.

Além da manifestação pública de descontentamento, a categoria deliberou fazer um documento que será enviado pelo sindicato para a Administração da Uefs na próxima segunda-feira (21).

O sindicato também recebeu denúncias do tratamento que as empresas terceirizadas têm dispensado aos trabalhadores na Uefs. Atraso de salários do pessoal da manutenção, falta de recebimento de máscaras e materiais para o pessoal da higienização e demissão de vigilantes que apresentam atestados de problemas/sequelas pós-covid e até de cirurgias. Segundo denúncias, algumas pessoas têm vindo trabalhar na Uefs doente e até evitado fazer exames e dar atestados, para não serem demitidas.

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