SINTEST participa do seminário “Interfaces entre ouvidoria e saúde mental na universidade: Assédios – Racismo – Homotransfobia”

A diretoria do SINTEST-BA participou nesta terça-feira (29), do Seminário ”Interfaces entre ouvidoria e saúde mental na universidade: Assédios – Racismo – Homotransfobia”, realizado pela Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), a Ouvidoria Geral do Estado (OGE) e a Secretaria Estadual de Educação (Ouvidoria SEC).

O evento ocorreu durante todo o dia, no Anfiteatro, Módulo II, e participaram estudantes de graduação e de pós-graduação, professores, servidores técnico-administrativos e comunidade externa.

O seminário é uma ação que ressalta a importância da aproximação da comunidade acadêmica com a Ouvidoria, para a garantia de direitos, controle social e transparência. A atividade também é uma parceria com as outras três universidades públicas estaduais da Bahia.

A atividade foi iniciada com a mesa abertura composta por Silvia Passos (PROGRAD), representando a reitora Amali Mussi, Kadija Borges (Ouvidora Adjunta da Secretaria da Educação do Estado da Bahia), Amanda Mota (Ouvidora) e a professora Joelma Oliveira da Silva, que é coordenadora do Serviço-Escola de Psicóloga da UEFS.

A palestrante Joelma Oliveira da Silva, que é Mestre em Psicologia UFBA debateu sobre Saúde Mental na Universidade. “Definir saúde mental não é tarefa simples, já que são diversas as fontes, discursos, recursos e saberes que tentam conceituar o tema. Mais do que um cenário de ausência de problemas, a saúde mental é entendida como um estado onde o indivíduo está bem o suficiente para lidar com as situações cotidianas, que são tão diversas quanto imprevisíveis”, disse.

O SINTEST foi representado pela diretora geral, Daiana Alcântara, que destacou a importância da Ouvidoria como um instrumento de comunicação e mediação. “Na minha primeira gestão como coordenadora geral, em 2017, lançamos uma campanha contra assédios, palestra, visitas aos setores, materiais gráficos foram produzidos. Nossa categoria carecia de políticas internas voltadas para saúde e bem estar no ambiente de trabalho, por isso batíamos em todos os espaços essas dificuldades pós fim da Undec. Hoje nós estamos avançando, as pessoas estão falando mais, participando de debates, denunciando, temos um trabalho muito importante sendo desenvolvido pela equipe Sesu, então já estamos colhendo frutos da nossa insistência. Saber que temos pessoas envolvidas com esse compromisso de tornar essa universidade um espaço melhor, um ambiente mais saudável é importante para nós. Então o trabalho continua, o Sintest acolhe, acompanha e cobra. Certamente, todos os casos que o sindicato acompanhou e vai continuar acompanhado não ficarão impunes”.

A coordenadora da Ouvidoria da Uefs, Amanda Mota, contextualizou e divulgou os resultados da pesquisa que foi realizada junto à comunidade acadêmica para compreender como a Ouvidoria é conhecida por esta comunidade. “Quando recebemos uma manifestação na Ouvidoria, realizamos uma análise preliminar. Esta análise serve para verificar se, diante das informações apresentadas pelo cidadão, é possível dar início ao procedimento de apuração junto aos órgãos/setores competentes. O pedido de complementação de informações suspende a contagem do prazo original de resposta e é aberto um prazo de 5 (cinco) dias para o usuário apresentar as informações solicitadas. E se houver necessidade, a Ouvidoria poderá solicitar mais informações ao usuário. Caso a manifestação não seja de competência da instituição, é possível encaminhar a demanda dentro do próprio sistema (TAG) para o órgão competente”, destacou.

O assédio também foi tema do evento que contou com Lorena Nunes Aguiar, advogada e Assessora Jurídica Popular. “O assédio moral é manifestado através de palavras, atos e gestos de desprestígio, desvalor e não merecimento”, expõe Lorena.

O papel da Ouvidoria implica em apresentar demandas da universidade, considerando as diferenças entre setores e pessoas, como também os possíveis conflitos decorrentes dessas interações. É o setor que promove a interlocução entre o corpo discente, servidores docentes, servidores técnicos e demais cidadãos com a Administração Central e demais setores, de modo que as manifestações decorrentes do exercício da cidadania provoquem a melhoria dos serviços públicos prestados por esta universidade.

CONTATOS DA OUVIDORIA

Qualquer pessoa das comunidades acadêmica e civil pode entrar em contato com a Ouvidoria da Uefs, através de diversos canais de acesso: e-mail (ouvidoria@uefs.br), telefone ((75) 3161-8899), Instagram (@ouvidoriauefs) e sistema TAG de ouvidorias, disponibilizado no website da Uefs pela aba “Ouvidoria”. O atendimento presencial é realizado na sala da Ouvidoria, sediada atrás do prédio onde ficam instaladas agências bancárias no campus da universidade. Para além dos contatos diretos à Uefs, existem ainda aqueles vinculados ao Governo do Estado: telefone (0800 284 00110), Whatsapp ((71)99911-76310), website (www.ouvidoriageral.ba.gov.br), postos itinerantes do SAC Móvel e SAC Digital (www.sacdigital.ba.gov.br).

Clique aqui para baixar PDF do guia para prevenção ao assédio

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