Sintest-BA participa do Encontro de Solidariedade Internacional e de curso de formação em Cuba; saiba como foi

Em Havana, 02 de maio, na tarde de quinta – feira, encerrou-se a participação do Sintest-BA e delegação baiana da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) no Curso de Formação Sindical e Encontro Internacional de Solidariedade à Cuba. O presidente cubano Miguel Díaz-Canel participou da sessão de encerramento das atividades, no Palácio das Convenções.

A plenária contou com a participação de 1.144 líderes sindicais de 58 países, de 220 organizações, incluindo representantes de centrais sindicais, movimentos de solidariedade e partidos políticos.

A programação da reunião incluiu além da plenária, a apresentação do trabalho de três comissões que focalizam o sindicalismo mundial e as lutas dos trabalhadores, as causas justas dos povos e as lutas das organizações solidárias em defesa da paz e da soberania dos povos.

O evento foi um chamado à luta contra o imperialismo, contra as fake news, contra o bloqueio econômico sofrido por Cuba e pelo fortalecimento dos laços da classe trabalhadora. O momento também foi dedicado ao centenário da morte do líder do proletariado mundial Vladimir Ilich Lenin, ao legado do líder histórico da Revolução Cubana, Fidel Castro, e a outros heróis da nação caribenha.

“O Sintest-BA tem como um dos seus objetivos a colaboração e defesa da solidariedade entre os povos, para a concretização da paz e desenvolvimento em todo o mundo, portanto nossa participação na delegação baiana por meio da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) cumpre uma das razões de ser da sua existência sindical. Foram dias de muito aprendizado. O sindicalismo cubano é estruturado de forma bem diferente do nosso. A condução das lutas, a relação com o governo, a organização das lideranças, eleições, participação em assembleias. Porém temos uma matriz única, a luta por melhores condições de trabalho, dignidade e direitos para os trabalhadores e trabalhadoras. A troca de experiências sindicais também entre vários líderes sindicais latino-americanos foi muito rica. Além disso, a participação no Primeiro de Maio, visita a escolas, museus, empresas, área turísticas, proporciou conhecer o dia-a-dia cubano, suas leis, regras, tradições e costumes e fortalecerá nossa tarefa com a Central de Trabalhadores e Trabalhadoras de Cuba (CTC) e governo, que é utilizar a rede midiática de forma ética, reforçando a solidariedade e respeito aos povos, já que os ataques e fake news contra o país e o socialismo é enorme. A luta pelo fim do bloqueio estadunidense que já dura mais de seis décadas precisa ser combatida ao máximo e colaboraremos, no que for possível, conforme preconiza o nosso estatuto”, ressaltou Daiana Alcântara, dirigente geral.