A diretoria do Sintest-BA recebeu em sua sede representantes do Comob na manhã desta quarta-feira (1).
A reunião solicitada pelos estudantes teve o objetivo de dialogar sobre os rumos da greve estudantil e os impasses nas negociações com a Reitoria da Uefs.
A diretoria do Sintest-BA esclareceu que a categoria não tem responsabilidade sobre o não pagamento das bolsas, ponto que foi colocado pelos estudantes como de tensão nas negociações. Foi explicado as questões que nortearam a diretoria a orientar a categoria sobre não ir ao campus realizar negociações para entrada ao trabalho e denunciar qualquer assédio caso fossem solicitados a fazer trabalho remoto.
Por fim, a diretoria explicou que não recebeu nenhum documento da Administração sobre o funcionamento do expediente durante a ocupação, em recebendo algum expediente formal, submeterá à assembleia para apreciação, mas que a Administração já escutou muitos servidores, e também a própria direção do Sintest-BA por duas vezes. Que os mesmos relatos feitos aos representantes foram feitos a Administração da Uefs.
A diretoria se colocou sensível ao movimento, mas compete a Administração negociar com os estudantes e o sindicato se posicionar sobre as condições de trabalho dos servidores técnicos, e que situações de embate, exposições diversas, escoltas, exigências constrangedoras, não será admitido como no passado e também atualmente, pois o sindicato além de ter recebido denúncia de acuamento e constrangimento a uma servidora analista, recebeu vários áudios de um estudante constrangendo os pais e mães do Ceb a entrar no campus com as crianças caminhando no sol escaldante, sendo que na escola tem crianças com dificuldades de locomoção, fora a entrevista dada por um estudante afirmando ter recebido dinheiro do sindicato.
Os estudantes reconheceram que tiveram alguns erros na condução do processo e que vão buscar cumprir as propostas que passarem para Administração, porém o sindicato explicou que será a Administração que terá que assegurar as condições de trabalho e formalmente dizer ao sindicato como funcionará o expediente, já que o sindicato não tem como representar processo contra os estudantes em caso de problemas e sim contra a Uefs.
A diretoria também destacou que já enxerga a greve estudantil vitoriosa, considerando que os editais de concursos e chamadas estavam represadas na Casa Civil e com a greve saiu rapidamente as publicações no Diário Oficial, logo, as novas contratações da Uefs é fruto da luta e empenho do movimento.
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