Julho das Pretas: Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha e Dia Nacional de Tereza de Benguela

O dia de hoje representa a resistência das mulheres negras e a grandeza do legado de suas ancestrais.

 

O Julho das Pretas é uma iniciativa em homenagem ao 25 de julho, Dia Internacional da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha e Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra. A ONU reconhece a data desde 1992, quando ocorreu o 1º Encontro de Mulheres Negras da América Latina e do Caribe.

A primeira edição do Julho das Pretas, um movimento com o objetivo de fortalecer a ação política das mulheres pretas nas esferas da sociedade brasileira, ocorreu em 2013. Desde então, todos os anos, evidencia pautas relacionadas à superação da desigualdade de gênero e raça.

Para visibilizar a importância de demarcar as existências e resistências das mulheres negras; também trazer reflexão acerca das desigualdades gritantes que afetam, hoje (25) é o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha e o Dia Nacional de Tereza de Benguela. Esse dia representa para as mulheres negras a grandeza do legado de suas ancestrais, e que atualmente, com suas variadas intersecções e especificidades, galgam condições contrárias às suas adversidades, associadamente almejam um projeto político de sociedade, livre desse sistema fincado em múltiplas opressões.

A data foi instituída no 1 Encontro de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-caribenhas em Santo Domingo, capital da República Dominicana, em 1991. O evento teve o intuito de discutir e combatê-lás sobre as opressões do machismo, racismo, uma vez que o movimento negro e o feminismo, em geral não atendiam por completo as demandas e os anseios das mulheres negras.

No Brasil, a data foi sancionada pela Lei nº 12.987/2014, como parte do calendário oficial em 2014, assinada pela ex-presidenta Dilma Rousseff e nomeada como Dia Nacional Tereza de Benguela e da Mulher Negra.

Tereza de Benguela foi líder do Quilombo de Quariterê, localizado no Vale do Guaporé, no Mato Grosso, (1750-1777). Símbolo de liderança e força, Tereza de Benguela construiu e comandou um movimento de resistência à escravidão por duas décadas, lutando pela liberdade do seu povo.

Com o objetivo de ressaltar a importância da luta das mulheres enquanto um processo de transformação radical das relações sociais em sua totalidade, reafirmando a identidade, história e resistência das mulheres negras em prol da igualdade de oportunidades, o Fórum dos Técnicos e demais entidades sindicais (CTB Bahia, SindSaúde, Sindicato dos Bancários, Sindborracha e APLB) instalou outdoors com a temática em diversos pontos estratégicos nas cidades baianas.

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