A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) promove a 10ª Reunião da Direção Nacional, que acontecerá até o dia 13 de dezembro, na Casa da Classe Trabalhadora, no Bairro Sumaré, em São Paulo. Além da reunião, o evento contará com uma festa em comemoração aos 17 anos da CTB e com um seminário internacional.
A diretora do Sintest-BA, Daiana Alcântara, que também é diretora Plena da CTB Nacional e Coordenadora da Regional Portal do Sertão da CTB-BA, participa deste momento de integração e unidade, representando o sindicato e o Fórum dos Técnicos e Servidores Públicos Administrativos das Universidades.
“Apresentaremos uma proposta específica do Fórum dos Técnicos para integrar o Plano de Lutas da CTB, além de fortalecer a defesa do serviço público e seus servidores, juntamente com os demais sindicatos de categoria da Bahia que estão aqui presentes. É preciso cada vez mais entender a lógica de exploração que estamos vivendo enquanto trabalhadores. O sindicalismo precisa cada vez mais buscar espaços de coalisão, formação, e nossa Central CTB tem organizado muito bem isso”, declarou.
O Seminário Internacional, aberto na tarde de 11 de dezembro, contou com a presença de Solly Phetoe, Secretário Geral da COSATU (Congresso Sul-Africano de Sindicatos) – África do Sul, e João Barreiros, Secretário de Relações Internacionais da CGTP-IN (Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses – Intersindical Nacional) – Portugal, que debateram sobre a Resistência Sindical em Tempos de Crise.
“A África terá a presidência do G20 em 2025, e o Brasil terá a presidência do BRICS. Portanto, é preciso fortalecer as parcerias entre os Fóruns Sindicais do Brasil, África e América Latina”, destacou Solly, enfatizando a importância do evento organizado pela CTB ao reunir lideranças de diversas regiões do país. João Barreiros endossou suas palavras e ressaltou que, em Portugal, a maioria da população é formada por imigrantes, com a comunidade brasileira sendo a maior. Por isso, a unidade na luta é imprescindível.
“Defendemos também a redução da jornada de trabalho, sem redução de salários. Em Portugal, no serviço público, por exemplo, os trabalhadores têm uma carga horária de 35 horas, mas há uma crescente terceirização e cortes nos investimentos nos serviços públicos, além da falta de valorização dos servidores. São muitos os desafios e, infelizmente, a extrema direita vem atribuindo à presença dos imigrantes a responsabilidade pelas dificuldades”, disse, uma fala que reforça a luta contra a escala 6×1, pela solidariedade sindical e entre os povos, pautada pela CTB, seus sindicatos e vários movimentos no país.
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