Legislação e os desafios do trabalho remoto administrativo nas Ueba foi tema debatido na primeira live do Fórum dos Técnicos

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O Fórum dos Técnicos promoveu na tarde de ontem (29), a sua primeira live com o tema “Legislação e os desafios do trabalho remoto administrativo nas universidades estaduais baianas”.

A transmissão contou com participação de Daiana Alcântara, presidente do Fórum dos Técnicos; Firmino Júlio, coordenador geral do Sintest/Uneb; Rafael Bertoldo, presidente da Afusc Uesc; Márcio Dias, presidente da Afus Sindicato; Adilson Araújo, presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB-Nacional); Pascoal Carneiro, presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil na Bahia (CTB -Bahia) e Danilo Ribeiro, assessor jurídico do Sintest-Ba.

Adilson Araújo, ressaltou a importância do tema abordado na live e traçou um panorama histórico sobre a luta dos trabalhadores contra a precarização do trabalho. “A categoria precisa estar mobilizada para que o dito “novo normal” não seja atribuído com uma agenda regressiva, liberal. Não podemos permitir, sob hipótese alguma que a gente possa ser objeto de um trabalho remoto análogo à escravidão”, destacou.

Segundo Pascoal Carneiro, a CTB estará junto com os servidores técnicos-administrativos das Ueba em mais esse pleito de amparo aos direitos da categoria. “Não podemos aceitar que o trabalho remoto venha seguido de retirada de direitos. Mesmo que as instituições não tenham uma rubrica no orçamento para pagamento extra aos seus servidores, como fica o trabalho dele? Assédio moral no trabalho, aumento de despesas em suas casas com internet, energia, investimentos em equipamentos estão fazendo já parte do dia-a-dia dos servidores, então não podemos permitir que isso seja encarado como novo normal”, disse.

Danilo Ribeiro salientou que o trabalho remoto apesar de não estar regulamentado, não pode continuar sem uma discussão entre governo, sindicatos e reitorias. “A ausência de uma normatização tanto por parte do estado como das próprias universidades enquanto autarquias, acabam demandando várias questões sem solução e injustificáveis se levarmos em conta o tempo vivenciando o teletrabalho. A prestação do serviço público foi adaptada muito rápido, mas no que tange à parte legislativa, não. O governo do estado publicou alguns decretos às universidades, algumas suspensões e protocolos, mas falta um parâmetro legal, um regramento eficiente no que tange ao teletrabalho que está sendo desenvolvido”, explicou.

Confira a live completa na página do nosso facebook.

A próxima live do Fórum dos Técnicos acontecerá no dia 12/08, ás 16h, e terá como tema “Assédio Moral em tempos de pandemia e trabalho remoto”.

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