Luta contra Reforma da Previdência continua

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Integrantes de diversos setores do serviço público fizeram um ato político na manhã desta terça-feira (04), na praça do Campo Grande para protestar contra a aprovação pela Assembleia Legislativa da Bahia do projeto da Reforma da Previdência e sucateamento do serviço público. O texto já está nas mãos do governador, Rui Costa Bolsonaro, que pode sancioná-lo ou vetá-lo em parte ou totalmente.

O ato no Campo Grande faz parte de uma série de manifestações convocadas contra a PEC 159 que reivindicam um amplo debate e discussão sobre a proposta, antes que ela se torne lei. Em caminhada, os servidores encontraram os policiais civis que estavam em assembleia, para juntos protestarem em frente à Secretaria de Segurança Pública. Durante o roteiro foi entregue para população uma carta aberta (leia aqui).

Além de denunciar o autoritarismo do governador Rui Costa, que se recusou a dialogar com as entidades e o papel vergonhoso do legislativo baiano, os participantes deram sua versão sobre o ocorrido na votação da Alba. “O deputado Paulo Câmara foi provocativo, acirrou os ânimos dos presentes. Que governo é esse que chama tropa de choque para trabalhadores? O tempo todo se buscou dialogar com os deputados e representantes do governo, eles são os culpados. Pegar um agente penitenciário para Cristo e criminalizar o movimento é mais um abuso. As constantes retiradas de direitos dos servidores é que é um crime, são cinco anos sem reajuste salarial e muitas perdas acumuladas”, ressaltou Daiana Alcântara, coordenadora geral do Sintest.

Diante da grande adesão dos servidores, em preparação para greve geral, sucessivas manifestações serão convocadas. A próxima será nesta sexta-feira (7) na Praça da Piedade em Salvador.

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